segunda-feira, 30 de junho de 2008

do Lat. "florescere"

Reforma dos espaços estudantis da FFLCH-USP; nada mais polêmico. O centro acadêmico não está satisfeito com as mudanças, os estudantes, confusos, não sabem se apoiam ou não, os departamentos reclamam que a faculdade precisa de uma reforma há muito tempo e o barulho, sempre ele, conspira contra as aulas de Estudos Literários.

Aprovada ou não, a reforma acontece. Tábuas cercam o canteiro e o que era um terreno entre mato e faculdade hoje é espaço para a mudança.

Fica, desse polêmico episódio na história do curso de letras da Universidade de São Paulo, a lição pichada nas, antes feias, tábuas que protegem a obra:

Foto: Larissa "Lalá" Cabrini

"...Rompeu o asfalto". Chego a pensar que o asfalto foi feito para ser rompido.

sábado, 28 de junho de 2008

Core de Cor

Passageiro de Core

Assumo, sou passageiro.
Desde então, vivo melhor.
De amores, vivo solteiro,
desilusões, sei de cor.

Guilherme Assen


Copos de cerveja e amigos queridos dando risada: Férias chegaram! Algumas caipirinhas, pinga e limão, sempre elas, e algumas redondilhas maiores, grandes antepassadas, surgem. Primeiro dia de descanso e a poesia se faz presente. Seja bem vindo sentimento de liberdade, que não seja eterno posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure.

Quanto ao livro de García Márquez, Santiago Nasar morre e eu finalmente sei o motivo. é o companheiro certo. "Crônica de uma Morte Anunciada" é um típico García Márquez, todo o mais dispensa comentários.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Um Desespero Crônico Anunciado.

Em "Crônica de uma Morte Anunciada", Gabriel García Márquez escreve sobre o inevitável e, não apenas nesse caso, o óbvio: a morte. A personagem do conto, Santiago Nasar, levanta-se às 5h30m da manhã de uma segunda-feira preocupando-se com a visita de um certo bispo em sua cidade. Sem saber, sonhos e outros sinais levam a conclusão do conto... Ele vai morrer! Como? Por quê? Só García Márquez e quem leu o livro até o final sabem. Eu, com minhas duas faculdades insistindo no massacre de trabalhos e textos, não consigo matar essa leitura. Menos de um mês para tudo isso acabar. Desespero anunciado. Copos de cerveja e noites bem dormidas que esperem.

E pensar que o penar de tudo isso é passar um mês sem nem sentir os passos dela.