Tão pouco panfletário quanto destro, não sou a favor de ditaduras e regimes extremistas - temo os generais e os camaradas no poder. No entanto, o que fica é a impressão de que ainda não fomos educados para sermos diretos, já. Enfim, toda esta lacuna entre poesias e ritmos deve-se às seguintes declarações:
"É um novo momento, uma nova eleição. Eu sabia desde o primeiro dia que eu iria ao segundo turno. Não sabia contra quem, mas sabia que iria para o segundo turno. (...) Eu tenho o melhor cabo eleitoral [presidente Lula], que é o maior líder brasileiro, quiçá o maior líder que o Brasil já teve"
Marta Suplicy, candidata do PT à prefeitura do município de São Paulo
"Pela manifestação dos eleitores, eu não poderia deixar de registrar a importante participação nessa avaliação de governo da figura do governador José Serra. Com muito respeito ao PSDB e ao candidato Geraldo Alckmin"
Gilberto Kassab, candidato do DEM à prefeitura do município de São Paulo
fonte: http://campanhanoar.folha.blog.uol.com.br/
Máquinas públicas como cabos eleitorais. Lembro, do ainda pouco que li, dos já velhos e direitos cabos que expunham suas opulentas metralhadoras e seus temidos alicates a todos aqueles que gritavam contra a ditadura. Deixo, já que é um blog pessoal, minha opinião de pouca valia: cuspimos, mais uma vez, na testa da grega velha.
Quanto ao título, deixem o milico enterrado e passado. Usei a má expressão apenas por gostar muito da já eterna música de Chico, não por esperar que volte tal tormenta.