Há mar
Poesia pra mim é o mar.
É olhar o horizonte e não ver um fim.
É saber que há outros ares, outras terras
E não enxergar.
Um poema cabe no espaço do olhar.
Procurar o horizonte,
Tentar distinguir o céu do oceano
E só respirar.
Cada verso. Cada grão de areia.
Não há infinito mais finito que o mar.
Quantos litros? Quantas rimas?
Minha cabeça sabe quantas há.
Meus olhos são incapazes de contar.
Poesia é pular de encontro às ondas,
Sentir sua força deixá-las passar.
Vez ou outra acompanhá-las,
Deixar-se levar.
O verão tem um fim.
Mas volta, o sol volta a esquentar.
Poesia, céu, maresia. Há mar.
Guilherme Assen
Janeiro de 2008.
Longe de alcançar Caeiro em ‘Pessoa’, esse poema foi algo novo. Hoje percebo que se fez sozinho acompanhado de uma sensação de liberdade. Olhar o mar, apoiar o lápis no papel e deixar-se levar pela sensação leve que o calor e o ‘nada para fazer a não ser aproveitar o dia’ provocam. O mais perto que cheguei do meu lirismo e para ser sincero não lembro como o alcancei. Espero que seja o primeiro de muitos. Assim que vejo a poesia. Há mar, a poesia.
Poesia pra mim é o mar.
É olhar o horizonte e não ver um fim.
É saber que há outros ares, outras terras
E não enxergar.
Um poema cabe no espaço do olhar.
Procurar o horizonte,
Tentar distinguir o céu do oceano
E só respirar.
Cada verso. Cada grão de areia.
Não há infinito mais finito que o mar.
Quantos litros? Quantas rimas?
Minha cabeça sabe quantas há.
Meus olhos são incapazes de contar.
Poesia é pular de encontro às ondas,
Sentir sua força deixá-las passar.
Vez ou outra acompanhá-las,
Deixar-se levar.
O verão tem um fim.
Mas volta, o sol volta a esquentar.
Poesia, céu, maresia. Há mar.
Guilherme Assen
Janeiro de 2008.
Longe de alcançar Caeiro em ‘Pessoa’, esse poema foi algo novo. Hoje percebo que se fez sozinho acompanhado de uma sensação de liberdade. Olhar o mar, apoiar o lápis no papel e deixar-se levar pela sensação leve que o calor e o ‘nada para fazer a não ser aproveitar o dia’ provocam. O mais perto que cheguei do meu lirismo e para ser sincero não lembro como o alcancei. Espero que seja o primeiro de muitos. Assim que vejo a poesia. Há mar, a poesia.
5 comentários:
" Não há infinito mais finito que o mar. "
Não sei o que dizer Gui, gosto do seu estilo porque me lembra o Alberto Caeiro, de verdade! É uma mistura de sensações muito louca...!!
Ulálá, primeiro comentário, que HONRA! Quando você lançar o seu livro o primeiro exemplar autografado será o meu hein!!! Beijos!!
Renate!
Gui meu keridao!!!!
mlk vc sabe do potencial q tem, batsa continuar nesse caminho e tds suas qualidades melhorarão mil vezes
como apreciador da arte digo-lhe q o mar é um céu de possibilidades, td ocorre no mar, tds viemos dele e por isso sempre voltamos ao berço da humanidade, nao sei exatament dize u q ha na minha kbça, mas tenha ctz d q sao as mais positivas energias p/ vc
abrass mlk!!!
"Um poema cabe no espaço do olhar.
Procurar o horizonte,
Tentar distinguir o céu do oceano
E só respirar."
Isso é tão sincero e bonito, me fez ter vontade de ler mais do que você escreve!
:*
mar, infinito e tal... poético!
escreva mais por aqui, viu!
bjins
Então tens alma poética!
Belo poema e o desfecho foi ótimo! :)
Sempre é bom contemplar o mar, ver a conjunção do céu, das águas, da areia.
Ah, queria estar na praia! ;}
E gostei de seu blog, senhor Guilherme Assen!
Beijo :*
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